Feito o poeta que depara
com uma pedra no meio do caminho,
eles passarão eu passarinho,
tecendo a colcha de retalhos
multicoloridos de minha vida,
cuja dialética do materialismo histórico
que a permeia,
a transforma numa grande bandeira vermelha,
símbolo do meu incondicional
amor à humanidade
(para Drumont, Quintana e Neruda, meu poetas prediletos e para todos os ativistas socialistas do mundo)
Adriano Espíndola