terça-feira, 19 de junho de 2012

Cartunista recria Jesus como astro punk ateu; religiosos protestam

 

Punk Rock Jesus

Minissérie será em preto e branco, mas Murphy tem
experimentado cores para acrescentá-las em outras edições


O cartunista Sean Gordon Murphy, 31, lançará em julho nos Estados Unidos, com tradução prevista para o português, a minissérie Punk Rock Jesus, que tem sido criticada por líderes religiosos e fiéis por causa do seu enredo: o filho de Deus é um jovem revoltado que se declara ateu e cria uma banda de rock punk. Murphy foi até ameaçado de morte pela internet.
A estória ocorre no futuro, mas com ingredientes de hoje e do passado. Uma rede de TV encomenda a clonagem de Jesus a partir do Santo Sudário, o manto que, dizem os crentes, o envolveu em seu martírio.
A TV “ressuscita” o Messias para que ele protagonize um reality show. Mas Jesus fica chateado com os produtores do programa porque excluíram a participação de sua mãe — com ela, a audiência caia. Jesus fica furioso, revela em transmissão nacional que na verdade é ateu e abandona o estúdio para se dedicar a sua banda de rock punk The Flack Jackets.


O Messias é acompanhado por Gwen, uma garota que tinha sido escolhida pela TV para lhe gerar um filho, e por um ex-membro do IRA (católico fanático) que assume a missão de seu guarda-costas. É esse personagem que conta a estória nos quadrinhos.
Murphy é um talentoso quadrinista. Já desenhou aventuras de personagens como "Batman" e "Vampiro Americano". É autor de minisséries como “Hellblazer: Cidade dos Demônios".

Sean Gordon Murphy

Murphy diz que quer quebrar tabus

Editado pela Vertigo, Punk Rock Jesus terá cinco edições em preto-e-branco, mas poderá ter versões coloridas. O enredo e o texto são de Murphy.
Ele comparou a reação de religiosos a esse seu trabalho aos artistas que são acusados em países mulçumanos de desrespeitar Maomé.
"Sou taxado de controverso porque a maioria dos cartunistas evita falar de religião, mas não podemos deixar que o conservadorismo nos impeça de tocar nesses assuntos”, disse ele a Douglas Gavras, que é colaborador da Folha de S.Paulo. “Desenho para quebrar tabus."

Com informação da Folha (só para assinantes)

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sábado, 16 de junho de 2012

Filme traz vida e obra de Violeta Parra, a cantora rebelde que transcende gerações

DIEGO CRUZ
da redação do Jornal Opinião Socialista

Cartaz do filme de Andrés Wood

 

Num momento em que a imensa maioria das salas de cinema do país é dominada pelos blockbusters, uma bem-vinda exceção é “Violeta Foi para o Céu” (Violeta se fue a Los Cielos), de Andrés Wood, mesmo diretor do chileno “Machuca”. Co-produção entre Chile, Argentina e Brasil, o filme venceu o Sundance Festival 2012 e traz a vida da cantora Violeta Parra, uma das principais precursoras do movimento que ficaria conhecido como Nova Canção Chilena (anos 1960-1970), que resgatava o folclore do país e o utilizava como inspiração para novas obras, permeados de críticas sociais.

Baseado na biografia da cantora escrita por seu filho, Ángel Parra, um dos colaboradores do filme, Violeta foi Para o Céu não é tão político quanto o filme que tornou Wood conhecido, fazendo a opção de mergulhar no universo particular da cantora, e traçando um perfil poético e ao mesmo tempo realista de Violeta Parra. Para isso colabora a interpretação magistral da atriz Francisca Gavilán, que incorpora a personagem e sua inquietude, rebeldia e, ao mesmo tempo, tristeza e melancolia. A atriz chega até mesmo a interpretar as músicas da cantora com perfeição, o que requereu quase um ano de ensaio.

Abdicando da ordem cronológica da narrativa, o longa traz reconstituições da entrevista de Violeta Parra a uma TV argentina entrecortando diferentes fases de sua trajetória. A infância pobre convivendo com o pai músico e alcoólatra, a incansável pesquisa de canções folclóricas pelos rincões do país, a estadia no velho continente passando pela Polônia e França, e a volta ao Chile já como cantora consagrada.

Traz ainda um aspecto menos conhecido da biografia de Violeta, como artista plástica, a ponto de ter sido a primeira latino-americana a expor obras, no caso tapeçarias, no museu do Louvre, em Paris. Multifacetada, transitava com desenvoltura pela pintura e cerâmica. Questionada por uma jornalista se tivesse que escolher apenas uma dessas expressões artísticas, qual escolheria, Violeta respondeu: “Eu escolheria ficar com as pessoas, porque são elas que me inspiram”.

Ainda que não se concentre no aspecto político de Violeta, que foi do Partido Comunista, o filme traz interessantes passagens. Como na espirituosa entrevista à TV argentina na qual, ao ser questionada se “era verdade que era comunista”, respondeu: “Sou tão comunista que, se você me der um tiro, derramarei sangue vermelho”. Em outro momento, ao ser convidada para se apresentar em um requintado jantar em Santiago, Violeta abandona o local insultando os presentes, ao ser tratada com desprezo.

Do início ao fim, o tom trágico permeia a vida de Violeta Parra, que escolheu cantar e viver entre e para os pobres, fazendo parte de uma lavra de artistas que, tal como Victor Jara, escolheu um lado.

Vivendo intensamente e com paixão, até o suicídio em 1967 aos 50 anos, deixou uma obra que transcende seu tempo, ainda que por aqui seja mais conhecida pelas canções “Volver a los 17” e “Gracias a La Vida”, ambos na voz de Mercedes Sosa.

Mesmo com importantes lacunas, “Violeta foi para o Céu” veio em boa hora, mostrando a atualidade de uma artista que o mundo conheceu em sua época e que precisa agora reconhecer.

LEIA MAIS
Victor Jara, vida e morte de um cantor revolucionário

Fonte: Site do PSTU, faça uma visita clicando aqui

sábado, 2 de junho de 2012

VIVA A PALESTINA LIVRE! Ska-p banda punk da Espanha, denuncia genocídio contra os Palestinos!

Intifada

6 milhões de judeus aniquilados da forma mais cruel

Um genocídio imperialista por exércitos fascistas, da história tem que aprender.

As vítimas se converteram nos algozes se voltando às avessas,

Colonizando territórios Palestinos, de novo atentando a sensatez.

 

Mortos, mortos!!! Em nome de quem?

Mortos, mortos!!! De Israel

Mortos, mortos!!! Em nome de quem?

Mortos, mortos!!! De Jeová

 

O que você faria se te tirassem de sua casa sem direito a falar

Pisoteando sua cultura, submergido na loucura por perder a dignidade.

Palestina está sofrendo no exílio da opulência de Israel

Por um governo prepotente, preparado para guerra, você já sabe por quem.

 

Mortos, mortos!!! Em nome de quem?

Mortos, mortos!!! De Israel

Mortos, mortos!!! Em nome de quem?

Mortos, mortos!!! De Jeová

 

Pedras contra balas uma nova intifada na Cisjordânia, em Gaza ou em Jerusalém.

 

Ohh, quem poderia imaginar oh...

Que Davi era Golias

 

Ohh Intifada, Intifada

Ohh Intifada, libertação!

 

Não confuda minha postura, sou ateu e não creio em nenhum deus

Não diferencio as pessoas por sua raça, sua cultura ou sua merda da religião!

Só condeno o sofrimento, a injustiça e o abuso de poder

A Palestina é submetida a mais persistente das geurras, a opulência de Israel.

 

Mortos, mortos!!! Em nome de quem?

Mortos, mortos!!! De Israel

Mortos, mortos!!! Em nome de quem?

Mortos, mortos!!! De Jeová

 

Pedras contra balas uma nova intifada na Cisjordânia, em Gaza ou em Jerusalém

Ohh, quem poderia imaginar oh...

Que Davi era Golias

Ohh Intifada, Intifada

Ohh Intifada, libertação!